Corra, menino, corra!
Não se preocupe
O passado continua onde o deixou
E te alcança num futuro próximo
Corra agora
Não perca tempo
Não olhe de novo
Tenha atenção suficiente para olhar apenas uma vez
E corra...
Parar é relativo
Correr é absoluto, preciso!
Por isso, não corra o risco de parar como eles querem
(olhe a pedra)
Pare apenas quando achar que deva
E, mesmo parado, mantenha o movimento vital que instiga os sentidos
Enquanto isso, apenas corra
(O buraco...)
É assim que vai dominar a adversidade
Fite diretamente
Chame pelo nome
E, no ritmo de suas passadas, ignore sua dimensão
O rumo é qualquer
Mesmo que errado
(Curva)
Você é quem endireita o caminho...
Quando corre
Também não se habitue à inércia
Alterne a velocidade
Do contrário, não irá longe
Pressa cansa
Lentidão pouco avança
Temperança, temperança!
E não se iluda
A chegada é aqui
Um passo à frente
E o lugar é o mesmo
Não o seja você
Então corra, menino !
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